"DÊ O PRIMEIRO PASSO, E DEPOIS O MERCADO DIRECIONA"

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Na transição do meu primeiro emprego de carteira assinada - em um supermercado da cidade de Ijaci - para o meu segundo e último emprego de carteira assinada - em uma empresa de loteamentos - muita coisa aconteceu. 

Para começar, eu já estava formado como Técnico em Edificações, e fui contratado como office boy (no holerite era motoboy, apesar de nunca ter andado de moto pela empresa). Não vou mentir dizendo que isso me deu uma certa dúvida em aceitar um trabalho que não reconhecesse minha formação técnica logo de início. 

Eu não poderia ter feito uma melhor decisão. E aqui vale o lembrete de um dos nossos jargões dentro do projeto Planejamento & Soluções Criativas, que a função mais difícil é a de quem toma decisões. 

A Pontual, empresa de loteamentos a qual trabalhei por mais de 5 anos, foi um divisor de águas na minha vida profissional. 

Aprendi muito. Errei muito. Conheci pessoas que jamais imaginaria que conheceria, e que me ensinaram coisas que aplico até hoje. 

Uma dessas pessoas, e que considero um mentor profissional até hoje, foi o Luizinho. Ele, inclusive, foi quem me disse que a Pontual estava contratando, e que eu deveria ir lá conversar sobre a vaga. Me lembro da entrevista como se fosse ontem. 

Algumas das experiências que vivi na Pontual vou contar em outra oportunidade. 

Anos mais tarde, quando eu já pensava em abrir meu próprio negócio, a Prisma Engenharia, em uma nova conversa com o Luizinho, ele me deu o seguinte conselho: 

"Dê o primeiro passo, e depois o mercado direciona". 

Na hora, confesso que não entendi muito bem todo o contexto dessa frase, mas ela serviu como um empurrão para sair da inércia. 

E aos poucos fui percebendo, que a segunda parte da frase - "o mercado direciona", significava que eu precisaria estar atento a ele, o tempo todo. 

O mercado ensina de maneira nada sutil. Dá muita porrada. Não é atoa que muitos negócios fecham no Brasil antes dos 10 primeiros anos. Mas ele dá muito sinais. E esses sinais não são nada óbvios. Precisei de alguns bons anos apanhando para começar a entender esses sinais, e aprender a dançar a dança do mercado. 

E depois, somente com a experiência, comecei a perceber que algumas coisas dá até para antecipar e se preparar. Outras não. Simplesmente acontecem.

O grande ensinamento se resume em estar se mexendo e atento. Não dá para ter preguiça. 

NÃO HÁ COMO TERMINAR OS ESTUDOS

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O pessoal da minha geração com certeza já ouviu de pessoas mais experientes a seguinte frase:

"Fulano terminou os estudos com XX anos". 

Isso significava que aquela pessoa havia cumprido a grade escolar da época. Alguns lugares indo até o segundo ano do ensino médio, outros até a oitava série. Mas uma coisa é certa. Muita coisa mudou nesses últimos anos. 

Há alguns dias atrás, conversando sobre IA com um amigo, o assunto chegou nessa frase. E concluímos juntos que não há mais jeito de terminar os estudos atualmente.

Para aqueles que não gostavam da escola, esse assunto vai soar dolorido, mas é a verdade. 

Não estou me referindo aos estudos tradicionais. Esses ainda serão possíveis sim serem concluídos (ainda bem).

A questão é que a habilidade do auto aprendizado tem sido extremamente valiosa. Eu mesmo me beneficio dela há muitos anos. 

Saber pesquisar, ter disposição para "bater a cabeça", entender que as coisas dão mais errado do que certo, e ainda assim seguir convicto de continuar curioso e aprendendo, me apresentou coisas que eu jamais aprenderia se esperasse que alguém simplesmente viria me ensinar de boa vontade. 

O contato com diferentes gerações, tanto as mais experientes, quanto as mais jovens, confesso que é uma das melhores maneiras que eu acho de seguir aprendendo. 

Querendo ou não, pessoas que estão hoje no meu 'nicho', falam assuntos parecidos, vão aos mesmos lugares, consomem coisas similares, e por isso temos essa conexão e muito assunto para conversas. Acontece que quando me conecto com pessoas fora desse nicho, quase sempre sou capaz de aprender algo novo. 

E depois sigo aprofundando no assunto. Errando, corrigindo, errando mais, até aprender. E com tempo, a experiência vai me dando confiança a ponto de poder ensinar outras pessoas. E com isso, de acordo com a pirâmide de aprendizado de Glaser, continuo aprendendo, e com ainda mais eficiência. 

o plano de carreira 

do dono do negócio (bhag)

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Um bom plano de carreira geralmente trás a segurança de se possuir um caminho a ser percorrido ao longo do tempo, com metas e recompensas a serem atingidas. 

Grandes e pequenas empresas, que se preocupam em manter sua equipe motivada e engajada ao longo de muitos anos, precisam ter desenhado como serão os planos de carreiras para cada cargo. Pois isso possibilita que os membros da equipe consigam enxergar o que eles devem fazer e aprender e até onde eles poderão chegar.

Mas e o plano de carreira do dono ou dona do negócio? Quem é que faz? 

Ao contrário do plano de carreira dos funcionários, que geralmente são desenhados por algum gestor da empresa, o RH ou até mesmo o próprio empresário... o plano de carreira do próprio dono também deve ser desenhado por ele próprio. Por que mais seria? Mas nem sempre isso acontece. Em negócios pequenos menos ainda. 

Sábios gestores estão sempre acompanhados de mentores e conselheiros para ajudá-los a enxergar quais caminhos o negócio deve seguir e como deverá ser o planejamento até lá. 

E a mentalidade do gestor também precisa ser forjada para estar sempre em modo de aprendizado. Estamos sempre procurando respostas para diversas perguntas, algumas delas são:

  • Quais são as fases do meu negócio? Qual meu objetivo principal com este negócio (Deixar de herança, vender ou quebrar)
  • Quais são as tarefas que eu mais gosto de fazer?
  • Quais tarefas eu preciso fazer atualmente mas gostaria de delegar?
  • Quantas horas por semana eu preciso dedicar ao meu atual negócio?
  • Quantas horas por semana eu gostaria de dedicar ao meu atual negócio nos próximos anos?
  • Quais são outros projetos que eu faria se não precisasse de dinheiro?
  • Quanto eu quero receber com este negócio? 

Porém, um outro grande gargalo do pequeno dono de negócio é o tempo. Onde melhor alocar nosso tempo em cada fase do negócio?

É muito comum passarmos grande parte do nosso tempo dedicado à esfera do trabalho, focados apenas em entregar nossa solução (e vale reforçar que aqui estão os produtos ou serviços que nosso negócio oferece ao cliente).

Com isso, não sobra tempo para planejar e desenhar nosso próprio plano de carreira. E aqui até podemos chamá-lo de BHAG (Big Hairy Audacious Goal), ou o Grande, Audacioso e "Cabeludo" Objetivo. Da empresa, mas antes, o nosso, pessoal. 

Enxergando esse nosso grande objetivo, que está dentro de um horizonte de dez anos, fica bem mais fácil entender quais caminhos seguir, quais habilidades precisamos aprender, quais pessoas precisamos estar próximos e quais etapas até atingi-lo. 

Não é uma tarefa fácil desenhar o BHAG. Eu venho dedicando tempo ao meu já há algumas semanas. 

Mas a esta altura já sabemos que estas são as tarefas mais difíceis, pensar e planejar. E que ninguém fará esta tarefa para nós próprios. 

pensar é trabalhar

de forma eficiente

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Geralmente, nós, os novos empresários - e aqui considero os donos ou donas de negócios com cerca de 5 anos de mercado (pode ser um pouco menos ou um pouco mais) - estamos sempre com nossas agendas lotadas de tarefas a fazer. 

O whatsapp tem sido meu novo escritório. Organizo e faço reuniões, alinho objetivos, envio documentos, coleto opiniões. Além de cuidar das prospecções de novos clientes. 

É bem comum que nossas prioridades estejam sempre em atender aos clientes, ou aos que pretendemos que se tornem clientes, afinal serão eles que pagarão por nossas soluções e colocarão dinheiro no negócio, certo? 

A rotina se resume em: oferecer nossa solução para os clientes, para que assim mais clientes gastem dinheiro conosco, para que nós possamos gastar o dinheiro pagando nossas contas.

Sem que percebemos, a sexta feira já chegou, estamos bem cansados, e o serviço não acaba. Porque essa é a verdade. O serviço nunca acaba! 

Novos clientes sempre estão aparecendo, e com eles novas demandas, e com elas, menos tempo disponível. 

Eu faço parte de uma geração que começou a tentar equilibrar a equação entre trabalho e a toda a vida que existe fora do trabalho. Já entendi que para me sentir feliz e realizado não devo colocar toda responsabilidade em ser bem sucedido profissionalmente. 

Ser bem sucedido na profissão será uma consequência. E isso leva um tempinho. 

Eu não vim de uma família bem afastada financeiramente. Não sou herdeiro de um negócio bem sucedido, tampouco tive muitos privilégios no decorrer da minha carreira. Minha jornada foi na 'correria'... acordar cedinho, pegar a moto (independente de chuva ou sol), ir para outra cidade trabalhar levando a marmita e uma troca de roupa na mochila. Nessa época eu fazia meia hora de almoço a menos para sair do serviço mais cedo e ir na academia e depois para faculdade. No fim do dia, voltava para minha cidade, tomava banho, comia algo e ia dormir, para no outro dia começar a mesma rotina. Quem nunca? Comigo foram muitos anos desse jeito. 

Esses anos de correria me deram musculatura. Comecei a expandir minha lista de conexões. Aprendi muita coisa que hoje aplico em meus negócios. Aprendi principalmente que não queria viver naquela correria para sempre. Há cerca de dez anos atrás tive excelentes referencias de pessoas que me inspiravam a me tornar um profissional diferente.  

E esse foi o primeiro insight que tive sobre sair da correria. Eu tinha entendido que para sair da correria primeiro era preciso viver na correria. Senão como saber o que é uma bendita correria de verdade? Como saber, principalmente, o que é não estar na correria?

Viver na correria é viver tenso. Sempre com a sensação de estar esquecendo algo ou estar atrasado. E hoje, considero ainda pior, o fato de que estar sempre na correria meio que nos deixa cegos. Deixamos de enxergar boas oportunidades pelo fato de estarmos olhando sempre para o serviço. E o serviço nunca acaba!

Foquei em desenvolver habilidades de planejamento e organização. Considerava importante estar com a agenda organizada para ter a certeza que não estava esquecendo de nada, mas além disso, de ter dedicado tempo de trabalho para pensar e planejar. Afinal isso é um trabalho. Não dá para pensar e planejar apenas quando sobra tempo. Porque nunca sobra tempo. Sempre temos algo para fazer... sempre tem algum serviço que precisa ser realizado... afinal o serviço nunca acaba. 

Meu ponto de virada foi aprender a listar as tarefas por ordem de importância e prioridade. Existem aquelas tarefas que preciso fazer, e existem outras que nem tanto. As classifico hoje como tarefas de ocupação. Aprendi que estar ocupado não significa estar sendo produtivo. 

E para ser produtivo é preciso gerar valor. Gastar tempo naquilo que realmente trás resultado de verdade. E para identificar quais tarefas são de fato produtivas, só pensando e planejando. E por isso, hoje na minha agenda diária, existe um tempo dedicado ao trabalho mais difícil de todos: pensar e planejar. 

as atividades invisíveis 

de um negócio

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Conforme sua empresa vai crescendo, é normal que comecem a surgir alguns novos gargalos. 

De acordo com que seu número de clientes vá aumentando, você percebe que já não dá conta de atendê-los mais sozinho e começa a cogitar contratar uma pessoa.

Percebe também que esta nova pessoa não é capaz de trabalhar na mesma velocidade que você, pois ela ainda não tem toda sua experiência. E dessa forma, é necessário que você a treine. 

Da mesma forma que a quantidade de dinheiro que começa a girar nas suas contas também começa a crescer, e você percebe que é preciso controlar o caminho deste dinheiro para conseguir honrar com todos compromissos do seu negócio e com o salário da sua nova contratada. 

Nesse meio do caminho, você percebe que antes sua preocupação principal era apenas entregar sua solução ao cliente e ser feliz. Agora você já tem de dedicar tempo para estruturar o processo de captação de novos clientes (leads), precisa organizar os documentos fiscais para a contabilidade, deve estar presente nas redes sociais e responder as mensagens dos clientes no WhatsApp Bussines, e além de tudo ainda treinar sua nova funcionária. 

Nesse momento você conhece as atividades invisíveis da sua empresa. Elas que estavam sempre lá. Só que você ainda não as havia percebido. E elas geralmente aparecem somente quando as deixamos sem fazer. 

Você só percebe que não estão chegando mais clientes, quando parou de prospectar a alguns meses atrás. Só percebe que seu fluxo de caixa está furado, quando deixou de atualizar seus lançamentos. Só percebe que seus funcionários não estão entregando suas soluções com a mesma qualidade, quando percebe que você é que não mapeou os processos da sua empresa. 

Geralmente é este gargalo que deixa muitos empreendedores de cabelo em pé. E esta fase é um divisor de águas na jornada dos novos negócios. Aqueles que vencem esta etapa e são capazes de identificar as atividades invisíveis o quanto antes, sobrevivem e prosperam. 

E tem uma outra atividade invisível que muitas vezes é deixada de lado. É o pensar e planejar. E estas serão o tópico do próximo artigo. 

a habilidade de alternar entre o 

PENSAMENTO ABSTRATO & CONCRETO

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Identificar e desenvolver líderes de alto potencial é crucial para o sucesso dos empreendimentos atuais. Um dos principais diferenciais desses líderes é a habilidade de alternar entre o pensamento abstrato e concreto. Essa capacidade permite que eles visualizem o "big picture" e também cuidem dos detalhes necessários para implementar suas ideias.

Adam Grant, psicólogo e jornalista científico, destaca a importância da resolução estratégica de problemas como uma habilidade essencial. E eu acrescento que a criatividade está totalmente ligada a este raciocínio. Líderes de alto potencial são aqueles que conseguem diagnosticar problemas que ninguém mais vê e encontrar soluções inovadoras para eles. Essa habilidade é especialmente valiosa em tempos de incerteza e mudança rápida.

Para identificar esses líderes, não basta observar desempenhos atuais. É necessário buscar aqueles que demonstram a capacidade de alternar entre diferentes tipos de pensamento. Algumas pessoas naturalmente possuem essa habilidade, enquanto outras podem desenvolvê-la com orientação e prática.

Grant sugere duas técnicas para aprimorar essa habilidade: a "viagem mental no tempo" para os pensadores abstratos e o "pré-mortem" para os pensadores concretos. A primeira envolve visualizar o futuro desejado e detalhar as mudanças necessárias para alcançá-lo. A segunda consiste em imaginar uma falha na estratégia planejada e identificar as causas, o que ajuda a pensar de forma mais abrangente.

Desenvolver líderes de alto potencial requer uma abordagem personalizada. É fundamental proporcionar oportunidades para que esses indivíduos pratiquem e demonstrem suas capacidades em contextos reais.

No final do dia, a habilidade de resolver problemas criativa & estrategicamente é o que diferencia os líderes de alto potencial.

o método scamper para planejamento

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Quando falo em planejar com eficiência, isso inclui traçar as melhores rotas para atingir nosso objetivo. Enxergar todas as possibilidades, os caminhos críticos, os gargalos, os riscos e mais um monte de coisas. E para isso, uso algumas técnicas para me ajudar a mapear essas rotas.

O Brainstorming é uma delas (role essa página quase até o final que tem um pequeno artigo falando sobre ele). 

Assim como o método SCAMPER. Ele também é uma ferramenta excelente que pode ser usada para atingir os mesmos objetivos. 

SCAMPER é uma sigla que significa:

S - Substituir
C - Combinar
A - Adaptar
M - Modificar (ou Magnificar)
P - Pôr em outro uso (ou Proporcionar)
E - Eliminar (ou Encontrar)
R - Rearranjar (ou Reverter)

São 7 passos que devem ser realizados nessa ordem.

Um exemplo prático seria o seguinte. Suponha que você gostaria de otimizar o processo de embalagem em uma fábrica de produtos alimentícios.

  1. O primeiro passo é pensar "O que podemos substituir no processo de embalagem para torná-lo mais eficiente?"
  2. Depois "Que elementos podemos combinar para simplificar o processo de embalagem?"
  3. Então, "Como podemos adaptar o processo de embalagem para diferentes tipos de produtos ou demandas sazonais?"
  4. Na sequencia, "Como podemos modificar o processo de embalagem para torná-lo mais rápido ou mais econômico?"
  5. O quinto passo seria algo como "Podemos usar de alguma forma diferente o processo de embalagem para agregar valor?"
  6. Seguido pela etapa da eliminação, como "O que podemos eliminar do processo de embalagem para torná-lo mais simples ou mais rápido?"
  7. E concluindo com "Como podemos reorganizar o layout ou a sequência do processo de embalagem para melhorar a eficiência?"

É possível realizar esse método sozinho, mas incentivo fortemente que ao incluir a participação de uma equipe multidisciplinar, considerando (quando possível) diferentes níveis hierárquicos, os resultados serão muito mais poderosos. 

Efeito Zeigarnik & os pilares de planejamento

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O Efeito Zeigarnik é um fenômeno psicológico que descreve a nossa tendência em lembrar-se de tarefas incompletas ou interrompidas mais do que das tarefas realizadas.

Ou seja, gastamos muita energia pensando nas tarefas inacabadas.

Por isso considero o estudo sobre o planejamento algo tão importante.

Até porque, tão importante quanto começar uma nova atividade ou tarefa, é terminá-la. E somamos a isso que o ato de finalização de algo ainda libera dopamina no cérebro. Aquela famosa substancia que dá prazer e pode até melhorar nosso humor.

Dessa forma alguns dos principais fundamentos de um bom planejamento são: se afastar do olho do furacão e enxergar toda a situação (big picture), definir por onde começar, ordenar as tarefas por importância e saber lidar com os imprevistos.

O que são pensamentos convergentes e divergentes, e como incorporá-los?

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Continuando a minha jornada sobre nexialismo, generalismo, especialista temporário, e muitas outras coisas conectadas a este mundo, cheguei aos tipos convergentes e divergentes de pensamentos.

Talvez você já tenha assistido aqueles filmes que carregam esses nomes. Ou até mesmo lembrado daquela aula que falava sobre espelhos côncavos e convexos… (pelo menos isso aconteceu comigo durante minha descoberta).

Vou propor um exemplo prático para explicar melhor como esse assunto se encaixa na nossa temática de resolução criativa de problemas.

Então imagine que em meio a suas tarefas, um novo problema surgiu. Sua primeira abordagem, sendo um dos líderes da equipe, é propor o uso do pensamento divergente. E basicamente deixar que as ideias apareçam. Não precisa de uma lógica. A intenção é basicamente descobrir mais de uma solução para o seu atual problema. É provável que você tenha se lembrado do brainstorming, que até já falamos por aqui. E sim, ele é uma das ferramentas que podem ser usadas para produzir pensamentos divergentes.

Uma vez que esta primeira etapa foi concluída, agora você usará seu pensamento convergente para escolher qual a melhor ideia. Você começa a usar a análise crítica e mapear qual é A MELHOR solução.

Um tipo de pensamento não é melhor que o outro. Sob minha ótica, o melhor jeito é combiná-los. Esse exemplo aí de cima é apenas uma das possibilidades de incorporarmos isso na nossa rotina.

O que mais importa no final do dia, é não ficar travado no problema, mas sim, enxergar diversas possibilidades para contorná-lo, e é claro, escolher a melhor e seguir em frente para o próximo desafio.

Nexialista: O especialista temporário & o profissional do futuro

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Apesar de soar como uma palavra recém descoberta, esse termo surgiu na década de 50, no livro The Voyage of the Space Beagle" de A. E. van Vogt.

A ideia apresentada no livro mostra que uma pessoa nexialista é capaz de conectar diferentes áreas do conhecimento para gerar soluções inovadoras.

Eu ainda não li o livro, mas sei que o contexto aborda uma viagem espacial onde muitos especialistas de diversas áreas distintas fazem parte da tripulação e junto deles vai uma pessoa que tem mais o estilo de ser generalista. Só que por estar em contato direto com todas essas fontes de conhecimento (os especialistas) ao seu redor, ele era a principal pessoa que conseguir solucionar os problemas que surgiam naquela viagem.

A provocação do livro é que geralmente é necessária uma visão holística e ampla para conseguir inovar e propor soluções criativas.

E como um termo da década de 50 pode se referenciar ao profissional do futuro e ao mesmo tempo a um especialista temporário?

O nexialismo pode ser visto como uma competência cada vez mais importante para o mercado de trabalho, já que muitas profissões exigem habilidades de adaptação, solução de problemas e pensamento crítico.

Hoje não mais precisamos estar conectados a muitos especialistas para termos acesso à toda informação que precisamos. Além das tradicionais ferramentas de busca, agora mais do que nunca temos também o amparo das IA. Basta saber dar o prompt certo e com alguns cliques já será possível obtermos as informações que precisamos.

Além disso, não basta apenas acessar as informações de maneira superficial. É também necessário saber se aprofundar nos novos assuntos para conseguir solucionar os novos problemas que surgem diariamente. E mais do que isso, saber fazer associações e conexões com outras áreas de conhecimento.

E é exatamente por isso que não é qualquer pessoa que pode se auto declarar nexialista. É preciso repertório. Conhecimento prévio. É preciso habilidades interpessoais. É preciso ser amigo da tecnologia e um apaixonado pelos estudos.

Hoje você se especializa em inteligência artificial, e amanhã você deve se especializar em comunicação efetiva.

E para não pirar, também é preciso saber “esvaziar” o HD e a memória RAM internos vez e outra, para liberar espaço e continuar a ter agilidade mental para os novos problemas e desafios.

Sem preciosismo: Já é hora de entender se nossas tarefas sãos passíveis de automatização.

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Com o avanço da inteligência artificial e da automação, estamos testemunhando uma revolução no mercado de trabalho. Enquanto muitos veem isso como uma ameaça, eu prefiro encará-la como uma oportunidade para repensar como abordamos nosso trabalho.

Eu, por exemplo, tenho formação técnica em engenharia civil. E acredito que uma das muitas áreas que sofrerão alguma interferência das automatizações será a área de projetos de dimensionamento. Uma vez que você já aprovou o projeto arquitetônico (aquele com as distribuições dos cômodos, seus tamanhos etc.), já realizou os estudos de sondagem, já conferiu com as normas das concessionárias de água e luz, e seja possível anexar tudo isso junto ao seu assistente virtual que entende essas informações. E ele, com acesso à um banco de dados imenso de outros projetos e dimensionamentos, vai trazer algumas sugestões para o cálculo das estruturas, o melhor tipo de fundações a serem adotadas, e mais um monte outras coisas. É obvio que sempre será necessário a conferência desses cálculos por um profissional capacitado. Mas vem cá... você acha mesmo que todo mundo tem essa consciência? 

A verdade é que a automação está chegando para ficar. Tarefas repetitivas e previsíveis estão sendo assumidas pelas máquinas, liberando-nos para nos concentrarmos em áreas que exigem nossa singularidade humana: criatividade, empatia e tomada de decisão.

Então, aqui vai a provocação: como você enxerga o seu trabalho nos próximos anos? Será que ele está na linha de fogo da automatização? E se sim, como você pode se preparar para essa mudança?

Não se trata apenas de sobreviver, mas de prosperar neste novo cenário. É hora de nos reinventarmos, abraçando a tecnologia como uma aliada e explorando novas maneiras de usar nossas habilidades únicas para criar valor.

Onde foi parar nossa criatividade?

Stênio - SiM

Criatividade costuma ser uma trava para algumas pessoas. 

Existe ainda aquela máxima que ou você nasce criativo ou não. Mas vem cá, responda mentalmente, ok?

Você conhece alguma criança que esteja com idade entre 4 a 8 anos? Se sim, você já viu essa criança inventando alguma brincadeira? Eu aposto que já. E aposto também que você, quando criança, também fazia coisas parecidas. 

No geral, as crianças são muito criativas. E quando são incentivadas a continuarem a deixar a imaginação solta, isso tende a ir ainda mais longe. 

Adultos, por outro lado, já não são tão criativos assim. Ou quando são, fazem questão de deixar isso bem evidente (usando roupas coloridas, acessórios despojados etc.), é ou não é? 

Ou seja, no meio do caminho, entre a infância e a vida adulta, algumas pessoas perderam a habilidade da criatividade. Ou melhor, deixaram de exercitá-la. 

O cérebro precisa de estímulos, assim como seu bíceps. Se paramos de provocar novas sinapses, é provável que nossa massa cinzenta comece a ficar mais "rígida". 

E por quê isso geralmente acontece, han? Porque no geral, tendemos a ficar mais tímidos em expor ideias "fora da caixinha". Temos medo de sermos julgados. De rirem da gente. Ou vem falar que nunca disseram para você algo como: "Tá viajando demais nisso aí, ein", ou "Isso é coisa de gente atoa ...", "Lá vem o fulano com aquelas ideias".

E essas mesmas pessoas geralmente são aquelas que cortam as asinhas da imaginação das crianças. Esses dias até postei um vídeo lá no Instagram falando sobre isso.

E o que acontece com as pessoas que "perderam" sua criatividade? Travam! Caem na mesmice. Viram aquelas "maria vai com as outras". Porque geralmente não são capazes de propor coisas diferentes. 

Mas existe uma boa notícia! Boa não, excelente. As inteligências artificiais chegaram com tudo para nos ajudar. Elas não te julgam. Elas também possuem um banco de dados de possibilidades infinitas para serem testadas. Basta você dar o primeiro estímulo correto e elas trarão muitas opções para provocar suas novas ideias. 

E hoje, mais do que nunca, novos problemas surgem numa velocidade surpreendente. Problemas que ninguém nunca tinha visto antes. E como resolvê-los então? Pensando diferente. Testando rápido. Aprendendo e desaprendendo mais rápido ainda. E é claro, usando as ferramentas certas para impulsionar esses resultados. 


o que é ENPLICA?

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Engenharia, Negócios, Planejamento, Liderança, IA & Tecnologia, Comunicação e Artes.

Esse conjunto de habilidades e ferramentas formam a sigla que andei procurando por muito tempo.

Nos dias atuais estamos vivendo transformações (muito) rápidas. A tecnologia está avançando a níveis jamais imaginados. Junte o fato de estarmos vivendo numa época com o maior número de gerações diferentes. E novos modelos de negócios surgem e outros evaporam em semanas. 

Bem intenso, concorda? 

É fácil nos compararmos a um polvo, usando cada um seus de tentáculos para resolver uma coisa diferente.

Só a comunicação não é suficiente para os tempos atuais. Por isso estou incorporando todas as sete áreas da minha atuação profissional e repertório pessoal.

✅ Percebi que além me comunicar de maneira simples e eficiente, também preciso ser criativo e engenhoso para propor soluções inovadoras. 

Também é importante liderar e entender de negócios, para construir uma cultura forte e gerar impacto no time e na comunidade. 

É necessário saber me planejar para não viver apagando incêndios e conseguir enxergar claramente o objetivo a ser atingido. 

E é essencial somar a eficiência das novas inteligências artificiais e tecnologias para potencializar os meus resultados. 

Isso resume o ENPLICA. 

Como sou influenciado pela Serendipity?

Stênio - SiM

É isso mesmo. Serendipity. Eu também não havia conhecido esse termo até poucos dias atrás. 

Primeiro recebi uma newsletter do mesmo autor do primeiro assunto desta página (Pascal) que falava sobre essa tal Serendipity. E nesta semana eu estava na biblioteca do KTH (Kungliga Tekniska högskolan, ou melhor, Instituto Real de Tecnologia), aqui na Suécia, e 'ao acaso' estava procurando por livros que falassem por criatividade e inovação. 

Não encontrei necessariamente o livro que estava procurando, mas folheei um outro e me deparei com um capitulo sobre Serendipity. Decidi que seria esse o capítulo que passaria a tarde lendo sobre. 

A melhor tradução para Serendipity é "ao acaso". São aquelas ideias que simplesmente brotam do nada na nossa cabeça e até já falamos outro dia sobre essa incrível capacidade dos humanos. 

Neste livro, o autor trazia alguns bons exemplos históricos sobre essas ideias vindas do nada, geralmente percebidas durante os sonhos. 

Um dos exemplos que guardei foi o de Kekulé e a tabela periódica. Pensa que loucura na cabeça desse cara quando ele percebeu que daria para organizar todos os elementos conhecidos naquela época através da sua numeração atômica. 

Outro bom exemplo do livro é o de Darwin e a revolução das espécies. 

Esses dois caras tiveram essas ideias simplesmente "ao acaso". 

É claro que não podemos desconsiderar todo o conhecimento agregado que ambos possuíam. E muito graças a isso, essas grandes ideias do acaso fizeram sentido a eles e eles conseguiram decifrá-las o organizá-las. 

E como faz para ser atingido por uma dessas incríveis ideias vindas ao acaso? 

O autor disse que durante uma caminhada geralmente é possível. Também criando o hábito de criar um relatório sobre seus sonhos. E aos poucos ir conectando os pontos. De repente pode aparecer o seu momento "Eureca". 

Nessa semana, por incrível que pareça, durante uma caminhada em um parque daqui, eu conectei alguns pontos e consegui identificar um ponto de coesão entre os assuntos que eu mais gosto de falar sobre e estudar. Para mim foi um grande alívio e humildemente posso associá-lo ao acaso, ou à Serendipity.

Como conectar engenharia, planejamento, comunicação, criatividade e negócios? 

Através da Solução Criativa de Problemas


dom natural

Suponha que você teve um sonho fantástico na última noite e acordou com uma ideia nova. Você saiu de casa e passou o dia pensando naquela nova ideia. 

Suponha ainda que você encontrou um amigo e passou um tempo conversando com ele e teve a oportunidade de falar sobre a sua ideia. E seu amigo adiciona à conversa outra ideia que ele também estava pensando por alguns dias.  

Perceba que pela manhã, cada um de vocês tinha uma ideia na cabeça. Agora vocês tem duas. 

Conhecimento retido não agrega em nada. 

Este está sendo um dos grandes objetivos do nosso grupo de Insights

Talvez aquela ideia que você teve nem era tão boa para você, e o simples fato de compartilhá-la, pode ter ajudado a destravar o problema de outra pessoa. Isso é muito poderoso. 

E ainda não existe nenhuma inteligência artificial com esse dom natural: de ter novas ideias simplesmente do "nada".

Um infográfico para te ajudar a otimizar sua agenda

Stênio - SiM


Quem nunca correu o risco de esquecer a data de aniversário do namoro ou casamento? E depois precisou organizar alguma coisa às pressas, han?

Ter tempo para planejar algo sempre me deixou mais tranquilo e me trouxe o sentimento de estar no controle das coisas, e não apenas ser levado pelas circunstâncias. 

A ferramenta do Google Agenda é poderosa demais para esses tipos de lembretes. E mais que isso, ser uma poderosa ferramenta de planejamento

É sabido que mais de 90% das coisas que acontecem ao nosso redor está fora do nosso controle

A questão é focar e conseguir controlar - e digo controlar de verdade - os outros 10%. 

Imprevistos sempre aconteceram, acontecem e continuarão acontecendo. A maneira que você lida com eles é que muda. 

Quando aprendi a dedicar blocos de tempos específicos na minha agenda para determinadas tarefas (como na imagem do artigo abaixo), eu passei a ter mais controle de tarefas aleatórias que aparecem no meio do dia. 

Por exemplo, quando estou assistindo uma aula online sobre vendas, geralmente no meio da aula eu me lembro de contatar algum cliente. Então eu faço uma breve pausa e não contato naquela hora, pois correria o risco dele já render assunto e eu desviar o meu foco inicial, que era terminar a aula. O que eu faço atualmente é procurar o bloco mais próximo na minha agenda em que eu já dediquei tempo de qualidade para fazer "follow up com clientes", e adiciono esse lembrete lá. No dia e horário certos, eu falarei com calma com aquele cliente. 

A mesma coisa acontece quando lembro que tenho que atualizar alguma das minhas planilhas financeiras. Durante a semana geralmente aparece alguma conta pessoal ou de alguma obra para eu pagar. E pagamentos têm data de vencimento. Só que eu tenho uma regra para mim: "Tarefas que levam menos de 5 minutos para serem realizadas, devem ser feitas naquela hora". Eu já faço e fico livre. E ainda não correria o risco de pagar multa pelo atraso. Só que eu não lanço esse pagamento na planilha na mesma hora. Essa sim é uma tarefa que eu conseguiria otimizar junto à outras. Então eu acrescento o lembrete lá na sexta feira de manhã (onde está meu bloco semanal para cuidar das minhas finanças e dos empreendimentos) que eu preciso atualizar as contas de água e luz das obras, por exemplo. 

Essa é uma metodologia que tem funcionado muito bem para mim há alguns bons anos. E por isso eu criei um infográfico intuitivo que trás um resumo desse método que eu utilizo. Você pode acessá-lo de graça clicando aqui. Espero que te ajude, como tem me ajudado. 

COMO eu controlo meu tempo?

Há muitos anos eu sou o cara da agenda. Comecei há muitos anos atrás com aquelas agendas de bolso. 

Para essa técnica funcionar, eu estava sempre com ela, literalmente no meu bolso ou na minha mochila. 

A sacada disso é saber que no momento em que a tarefa foi para a agenda, eu não esquecerei mais dela. E melhor, na mesma hora, aquela preocupação mental de ficar pensando nela, também se vai. É como se liberasse espaço na memória RAM. 

Outra hora contarei como e quando troquei a agenda de bolso pela agenda do Google. A função continua sendo a mesma, só que agora a agenda está sempre na nuvem. 

Nesse fim de semana li um artigo que me lembrou muito do principal motivo que me fez começar a usar a agenda. 

Além de reduzir minha ansiedade em ficar sempre tendo de lembrar das coisas, para mim também é muito importante ser dono do meu tempo

Eu já trabalho com planejamento há alguns anos. Então eu preciso ter o controle das tarefas, das equipes e dos prazos, muito bem ajustados. E mais do que isso, eu quero fazer tudo isso mas eu não quero viver trabalhando. 

Então eu comecei a definir blocos semanais para cada grupo de tarefas e quantas horas eu gostaria de dedicar àquelas tarefas. E isso foi sendo incorporado à minha rotina. Ajustei uma cor a cada grupo, defini os melhores horários para intercalar essas tarefas e de tempos em tempos eu reajusto essa programação. 

Hoje temos a possibilidade de trabalhar e nos relacionar com as pessoas 7 dias por semana e 24 horas por dia. Mas não é porque podemos, que eu quero isso. E está tudo bem se você quer. 

Cada um sabe (ou pelo menos está buscando) o significado de sua vida e quais as coisas que merecem sua atenção. 

A vantagem de me planejar e usar uma agenda, é que eu comecei a ter o controle das coisas, e não ser controlado pela infinidade de imprevistos que aparecem diariamente. E com isso, conseguir focar naquelas que realmente fazem sentido e merecem minha atenção naquela janela de tempo. 


Como fazer tudo isso? 

Stênio - SiM


As pessoas estão com suas agendas lotadas. Mesmo aquelas que não usam uma, estão com seus dias totalmente preenchidos (mesmo que seja apagando incêndios).

Todos estamos focados em nossos próprios objetivos porque já sabemos que ninguém fará isso por nós. 

Queremos trabalhar em algo com propósito, que seja coeso com nossas habilidades e ao mesmo tempo tenha significado. Mas também não pode tomar todo o nosso dia.

E tão importante quanto, nós também estamos procurando fazer mais (na verdade, muito mais), em muito menos tempo. Pois queremos qualidade de vida. Queremos passar tempo com os filhos e também aos nossos hobbyes. E claro, também não pode faltar aquela viagem bacana com a família. 

Um dos grandes desafios das empresas hoje é conquistar a atenção dos seus consumidores e mostrar que elas estão se preocupando com tudo isso. Fazer com que nós dediquemos um minuto da atenção verdadeira ao que elas estão nos oferecendo. 

E a grande descoberta, porém com nada de novo, é entregar isso de forma rápida e simples, afinal ninguém quer perder seu preciso tempo tendo que entender alguma oferta ou solução complicada.

Quem conseguir entregar muito resultado aplicando esforço reduzido, gerando valor e de maneira descomplicada estará sempre à frente dos concorrentes. 

Mas como fazer tudo isso sem ficar ansioso?

e como substituir o brainstorming?

Uma vez que a técnica de Brainstorming, discutida no artigo abaixo, - que consiste naquela famosa chuva de pensamentos, em que todos participantes "lançam" suas ideias sem julgamentos com objetivo de atingir algo ou solucionar algum problema - pode causar um bloqueio de criatividade ou constranger aquelas pessoas mais tímidas, então qual seria uma alternativa para que elas, sem a influência das outras pessoas, ainda assim conseguissem propor ideias fora da caixa?

O uso de mapa mentais pode ser uma boa alternativa. 

Você já deve ter feito algum, mesmo se identificasse essa técnica com um nome diferente. Ela consiste em fazer conexões de ideias, assim como a imagem ao lado. 

A temática principal é colocada no centro, e todas as ideias que vão surgindo devem ser conectadas ao redor do tópico principal. O ideal é ir lançando sem julgamentos, assim como é proposto no brainstorming. 

Não importa se no início da prática você não se lembrar de todas as possíveis ideias iniciais. Pois o próximo passo, é seguir trabalhando nas ideias mais profundas e/ou desdobramentos. E conforme você vai aprofundando em cada assunto, outras ideias vão surgindo e novas conexões também. 

Não fique travado demais em um tópico, deixe a imaginação solta e passe para os próximos. Estimule o cérebro a fazer conexões entre os assuntos que você já colocou no mapa. Leia todo o mapa novamente, desde o início. E depois de um tempo, deixe-o descansar. 

Dessa forma, talvez seja possível, de maneira individual, trabalhar a criatividade, instigar a solução de problemas, e não parar pela metade. Cada pessoa consegue entregar sua ideia completa e todas as possíveis ramificações. 

Eu usei a ferramenta MindMeister para criar esse modelo genérico aí do lado. 

Da próxima vez que se deparar com um desafio ou oportunidade, que tal a colocar num mapa mental?